quarta-feira, maio 10, 2006

Alimento

Alimento esta vontade suprema,
De minhas retinas escravas,
Contemplarem tua pálida figura

Tuas mãos acariciam,
Meu viso, num sentido
Desesperante de sentir

As reflexões que flúem do meu ser,
Vagueiam em busca do teu porto.
Onde me encontro.
Onde me entrego.
Onde atraco
Rendido em teus braços
Qual marinheiro fatigado
Pelo estigma da saudade.

Velas abençoadas pelo gigante
Que me orientou ao teu encontro,
E fez do teu…

O meu porto.

3 Comments:

Blogger Joaquim Amândio Santos said...

"
de manhã,
antes que as horas
se tornem parteiras
do ocaso da vontade matinal,
que anoiteça o meu sossego.

antes que se cumpra o meio-dia.
"

Meu caro Miguel, deposito-lhe aqui um "exercício de stilo" que, na mais expectante probabilidade, terminará num poema futuro...

Grande abraço!

1:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Foi muito bom ter partilhado contigo aquele amanhecer recheado de poesias, sonhos, lembranças... e foi exactamente ai que percebi quão bom poeta és! Fiquei ainda mais convencida ao ler estes poemas, colocados no teu blog...!
Reafirmo... és muito especial!

Muitos beijinhos

Paty

2:25 da tarde  
Blogger alice said...

bom dia, miguel ;)

como estás? estava com saudades de vir aqui e peço desculpa por não ter vindo antes...

espero que esteja tudo bem contigo e desejo-te um bom fim de semana!

um grande beijinho,

alice

10:46 da manhã  

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