sábado, abril 08, 2006

Sou


Sou a tua consciência exposta,
num lugar etéreo,
onde buscas o teu porto,
sentido,
abandonado,
desprezado...

Sou o que buscas encontrar,
num gesto de lágrima doce,
assim como o teu sorriso entende,
o que tento aqui exprimir.

Sou fracção de ti,
sou a tua morada,
na qual ostento teu sentir,
num sentido ofegante de prazer.

Sou teu...

caminho um pouco por ti,
escutando cada palpitar que irrompe em mim,
vastas carícias de ardor e pejo.
Nas quais tento nem notar.

Por um gesto…
Um ideal…
Um sentido…
Uma só verdade…