domingo, junho 13, 2010

Abraço


Abraço o negro,
A penumbra da solidão,
Que me afunda, no retiro término.

Olho o vazio,
Observo o imaginário doce,
Que move-se até ti,

Doce afago.

O teu…

Clamo por ti aos ventos que me envolvem,
Nada respondem…
Mudo silêncio.

Onde perdura tua morada?
Feitiço divino que me assombra,
Sombra de luz celeste,
Guia de meu caminho, de encontro ao teu regaço,

Minha morada…

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